terça-feira, 14 de outubro de 2008


EAN BAUDRILLARD
Jean Baudrillard nasceu em 1929, na cidade de Reims,Franca ,Morreu no ano de 2007 em Paris Franca com 77anos.
Era acadêmico escritor e fotografo, focava-se nos Estudos Culturais, Sociologia, tinha um grande interesse em Antropologia, Política, Comunicação, Fotografia, Literatura.
Divulgação/Gallimard

Tinha influencia de:
KARL MARX,
SIGMUND FREUD,
FRIEDRICH NIETZSCHE,
THEODOR ADORNO,
CLAUDE LÉVI-STRAUSS,
ROLOND BARTHES,
MARCEL MAUSS



Desenvolveu uma serie de teorias polemicas sobre os impactos da comunicação e das midias na sociedade e na cultura contenporãneas.
Tinha postura profetica e apocaliptica,fundamentada em suas teorias ironicas,com objetivo no desenvolvimento da hipotese e polemicas sobre as questões atuais .
Devido à sociedade tecnocrática e ao poder dominador dos meios de comunicação, a vida humana acaba se tornando uma "realidade virtual".
Falava que os abjetos não tinha so um valor de uso e um de traca tinha tambem um valor de signo.

Suas principais obras foram:

Simulacros e Simulação (1981) Nesta sua obra, através de exemplos dos novos centros de espetáculos, hipermercados, acidentes nucleares e novas tecnologias , um território, um ser referencial, uma substância, a geração, e modelos, de um real sem origem nem realidade.
Foi uma das inspirações para o filme Matrix.
Sobre o filme Matrix, disse que não gostou do filme, porque o filme é muito metafórico, disse que os diretores basearam em seu livro Simulacros e Simulação, mas não o entenderam.

http://www.wikipedia.org.br/

http://images.google.com.br/images


O sistema dos objetos (1968)
Este livro volta-se para o mundo da cultura por meio do objeto, estudando-o em sua dupla condição, de instrumento e de signo e transita pela publicidade e arquitetura, surpreendendo sentidos ocultos no ambiente doméstico e nos objetos cotidianos. http://www.criticaliteraria.com/


À sombra das maiorias silenciosas (1978)
Da Sedução (1979)
América (1988)
Cool Memories I (1990)
A troca impossível (1999)
O lúdico e o policial (2000)
Publicou mais de 50 livros, estudou Alemão Sorbonne, tendo traduzido para o francês obras de Karl Marx e Berlolt Brecht. Lecionou sociologia na Universidade de Monterre .
Ele amava o Brasil, falava de alguns intelectuais brasileiros como, André Parente, Kátia Maciel, Raquel Paiva e Muniz Sodré. Em uma entrevista para a revista época perguntaram para ele porque nunca tinha escrito sobre o Brasil que ele tanto adorava ele respondeu que o Brasil tinha uma cultura muito grande e complexa muito diferente da dos Estados Unidos, que o Brasil tem leis de sensualidade e de alegria de viver, que são muito complicadas de explicar para ele no Brasil, vigora o charme. Na mesma reportagem ele fala que a arte se integrou a um ciclo de banalidade,pois os artistas se renderam a realidade virtual,assim a arte deixou de tem um valor em si.”Os signos soterraram a singularidade”.



Ele era um pensador polêmico, criticava a sociedade de consumo, e os meios de comunicação, e considerava as massas como cúmplice dessa situação. Ele provocou polêmica em 1991, com “A Guerra do Golfo Não Aconteceu”, argumentando que chegar e bombardear um lugar não seriam guerra, que guerra teria que ter contato com o corpo. Disse que nenhum lado poderia se sentir vitorioso uma vez que o conflito não alterou nada no Iraque.


(Publicado originalmente na revista época, Ed 264, junho de 2003.)
Em uma entrevista a revista Época ele fala do atentado de 11 de setembro:
“Nunca mais seremos os mesmos depois da destruição do World Trade Center. considero os atentados um ato fundador do novo século, um acontecimento simbólico de imensa importância porque de certa forma consagra o império mundial sua banalidade.
A guerra do Iraque apenas da seqüência as ações imperiais. Os terroristas que destruirão as torres gêmeas introduziram uma forma alternativa de violência que dissemina em alta velocidade. A nova modalidade esta gerando uma visão de realidade que o homem desconhecia. O terrorismo fundão admirável mundo novo. Bom ou mau, e o que há de novo no mundo da filosofia. O terrorismo esta alternado a realidade e a visão de mundo.Para lidar com um fato de tamanha envergadura ,precisamos assimilar suas lições por meio de pensamento”.
(Publicado originalmente na revista época, Ed 264, junho de 2003.)
Ele analisou o Atentado de 11 de setembro de 2001 como um ato simbólico contra o acidente, e disse que os terroristas acreditam que eles teriam outra vida, por isso não se importaram com o suicídio.

Professor, baixo, mal humorado, fumante,
Publicou mais de 50 livros, era acadêmico, escritor e fotógrafo, sociólogo com grande interesse na Política, Comunicação, Literatura.
Era bastante crítico, e não temia em falar a verdade, por isso era criticado e odiado por muitos, mas também era elogiado e amado por outros.

Morreu com 77 anos no ano de 2007.

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